sexta-feira, 27 de março de 2009

A água Perrier nossa de cada dia


Foi cantando parabéns e apagando velinhas, ao som de músicos maravilhosos, que a governadora completou um ano de ocupação do palácio Potengi. Antiga Pinacoteca do Estado. É! Natal já teve Pinacoteca, que chic!
Foi há um ano atrás, lindamente vestida de Cinderela, ela chegou para ocupar as cadeiras “Jacaúna”do palácio Potengi. O antigo palácio se esparramou todo para ser testemunha do glamour. Agora a balada é chic e as tardes alegres no antigo palácio. Pelo menos, há um ano é assim.
Ela deixou temporariamente o centro administrativo para trás. Calma bobinho, a governança, suas secretarias e suas sub secretarias estão em reformas modernizadoras de adapitabilidade para deficientes. Uma fortuna, mas é necessário. Viu! Afinal de contas, somos todos responsáveis pelo sucesso da folia.
Já faz um ano de reformas, mas está ficando uma festa. Animadíssima. Ficará um must. O pimopolho da candelária será vestido com fino trato para ser derrubado e transformado no chiquérrimo Hotel Pestana da copa do mundo de Natal. Passando a copa, a governadora volta sob medidas, a ocupar o novo lugar como a mais lindamente vestida locatária do imóvel da candelária. Ela volta sim. O palácio Potengi ficou muito distante do restaurante camarões onde a governadora costuma freqüentar e da patisserie douce france onde come a sobremesa.
Nem se anime. O prato da governadora, camarão na moranga, custa R$ 150,00 a unidade e os petiti fours são R$ 35,00, cada um. Se você for muito teimoso, e insistir em uma empreitada bajuladora, pode tomar água perrier, legítima de Vergézena, sul da França. Promoção, R$ 15,00 a garrafa de vidro de 330ml.
Voltando ao centro administrativo. Dizem que o lugar vai ficar bombadíssimo depois da copa. Mas não é para qualquer um. Somente o governo vai poder abrir as portas da morada e pagar os aluguéis dos luxuosos imóveis que serão construídos por empreiteiras italianas, espanholas e dinamarquesas. Quem viver, verá!
Abre alas que eu quero passar.
Vol au vent.
É assim que acontece, visse?

serrão

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