quinta-feira, 25 de junho de 2009

a poesia de Zé da Luz



AS FLÔ DE PUXINANÃ(Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)


Três muié ou três irmã,três cachôrra da mulesta,eu vi num dia de festa,no lugar Puxinanã.


A mais véia, a mais ribustaera mermo uma tentação!mimosa flô do sertãoque o povo chamava Ogusta.


A segunda, a Guléimina,tinha uns ói qui ô! mardição!


Matava quarqué critãoos oiá déssa minina.


Os ói dela pariciaduas istrêla tremendo,se apagando e se acendendoem noite de ventania.


A tercêra, era Maroca.Cum um cóipo muito má feito.


Mas porém, tinha nos peitodois cuscús de mandioca.


Dois cuscús, qui, prú capricho,quando ela passou pru eu,minhas venta se acendeucum o chêro vindo dos bicho.


Eu inté, me atrapaiava,sem sabê das três irmãqui ei vi im Puxinanã,qual era a qui mi agradava.


Inscuiendo a minha cruzprá sair desse imbaraço,desejei, morrê nos braços,da dona dos dois cuscús!

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